Ecos da Liberdade

Amor, o grande anseio da vida!

Quero introduzir com esta história incrível que li recentemente:

Um garotinho de quatro anos de idade foi levado das favelas de Chicago, nos Estados Unidos, para um orfanato. Ali ele foi recebido com carinho pelas funcionárias. Depois de darem um banho naquele garoto, uma das moças, indicou para o menino onde seria a cama onde ele iria passar a noite. 

A cama tinha lençóis brancos e um travesseiro confortável. Aquele menino não tinha visto algo igual antes, pois estava acostumado a dormir nas ruas das favelas, deitado embaixo de uma ponte. 

O máximo que ele conhecia era um pedaço de papelão que acabava sendo sua cama. Ao olhar para a cama, o menino arregalou os olhos e perguntou: “O que devo fazer aqui?”. A moça lhe disse: “Você pode se deitar aqui, esta é a sua cama, onde você irá passar a noite”. 

Ele foi colocado carinhosamente em sua cama. Logo que o deitou, aquela funcionária deu-lhe um beijo no rosto. Assustado o menino, pedacinho de gente, tirou as mãos debaixo da coberta e esfregou o beijo da moça. “Por que a senhora fez isso?” perguntou o garoto. A moça simplesmente respondeu: “Isso é amor”.

Na manhã seguinte o garotinho olhou para aquela moça e perguntou: “A senhora poderia fazer isso novamente?” “Fazer o que?” Perguntou ela. “Poderia me dar um pouco de amor?”

Aquele garoto nunca havia recebido um beijo carinhoso de alguém. Uma semana depois, o menino costumava pedir três a quatro vezes por dia: “Você poderia me dar mais um pouquinho de amor?” 

Algumas semanas mais tarde chegou ao orfanato uma senhora elegante, pronta para adotar o menino. Empolgada, aquela senhora chega de forma carinhosa até o menino. Olhou nos olhos dele e disse: “Você gostaria de ir conosco para casa?” Sua reação foi fria. Ele ficou parado com um olhar fixo no chão.  

A senhora um pouco confusa, começou a argumentar bons motivos para o menino ir com ela: “Você poderia ir conosco para casa, nós temos uma casa linda e até um pequeno cavalo no quintal. Você terá muitos brinquedos. Você irá gostar de estar conosco!”. 

O garoto continuou com os olhos voltados para o chão sem dar nenhuma atenção àquela senhora que queria levá-lo para casa. 

Novamente a senhora começa a fazer ofertas. “Temos brinquedos, muitas atividades, bolas, doces, e tudo que você imaginar”, disse a senhora. Mas, o garoto seguia com a cabeça baixa olhando para o chão. Finalmente ele se encoraja e pergunta aquilo que tanto angustiava seu coração; o menino levanta a cabeça, olha para aquela mulher e pergunta: “Vai ter amor também?” 

 

Na sua casa, tem amor também?

Pr. Isaí M. Hort