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Itaipu, a pedra que cantou na prisão de Singapura - 2ª parte

- 20/08/2013

Páginas da Bíblia como papel higiênico. 

Na prisão eu me tornei uma pessoa terrível e perigosa, procurando matar os guardas. Por esse motivo, fui trancado em uma cela solitária muito pequena. Estando neste confinamento, um prisioneiro de outra cela “contrabandeou” sete páginas do Evangelho de Lucas para minha cela, como se fosse papel higiênico. Eu li os primeiros capítulos e encontrei a história do nascimento de Jesus.

O nome de “Jesus” me fez recordar os tempos de meus cinco anos do primário, que foi uma escola missionária. Lembrei então de muitas verdades que aprendi da Bíblia, mas a que mais fortemente voltou à minha memória foi que o professor disse que: “Tudo quanto pedimos em nome de Jesus, Deus nos concede pela oração”. João 14:13

Nesse momento comecei a crer na Palavra e clamei a Deus em nome de Jesus, pois eu estava muito enfermo na solitária.

Estive como sepultado vivo abaixo do solo durante três meses e entrei em desespero. Então clamei a Deus, em nome de Jesus, pedindo que Ele me tirasse daquele confinamento.

No princípio orei, mas nada aconteceu. Então, a cada manhã eu me sentava diante da porta da cela solitária e repetia a mesma oração: “Senhor Deus, em nome de Jesus, eu lhe peço, tira-me desse lugar”. Após 14 dias, a porta se abriu. O guarda chegou e disse: “Você quer continuar se divertindo aqui, comendo, bebendo e dormindo? Não, agora você pode sair e voltar ao dormitório geral do presídio”. 

Dessa forma retornei ao salão, mas minha vida não estava totalmente transformada, somente um pouquinho. Eu comecei a duvidar perguntando: ‘Foi Deus quem me tirou do confinamento?’. Em meu interior havia uma voz que dizia: ‘Você pediu em nome de Jesus e Deus respondeu sua oração’. 

Mas, eu fui um cara orgulhoso, conhecido como: “homem de ferro” (O livro de Neivelle Tan leva o título: “O homem de ferro”), como poderia aceitar isso como resposta de Deus, pois eu não acreditava em Deus e questionava: “Deus realmente existe”? 

Certo dia eu recebi a notícia do falecimento de minha mãe e fiquei desesperado, querendo tirar a minha vida, pois minha mãe foi a única pessoa que ainda existia por mim e me amava. 

Naquela noite preparei uma sopa venenosa e eu estava pronto para morrer. Porém, algo estranho aconteceu no momento quando segurei a sopa em minhas mãos. De repente minha mente me fez retornar à infância e revivi os dias no colégio, me lembrei de uma música muito linda, mas conseguia recordar apenas uma única linha. Esta única linha que eu lembrava foi: “o Senhor é o meu Pastor e nada me faltará”. 

A lembrança deste hino do Salmo 23 salvou Neivelle Tan da morte. (Segue no próximo artigo)

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