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A família é uma instituição falida?

Pr. Norberto Obermann - 12/11/2013

Temos ouvido nesses últimos anos, uma frase que parece que a cada dia que passa, tem mais simpatizante: “A família é uma instituição falida”.

Os sintomas de degeneração familiar que se apresentam nesses dias são:

  • desencantos e desilusões nos casamentos;
  • brigas constantes entre os casais
  • separações e divórcios;
  • crianças abandonadas;
  • filhos irreverentes e indiferentes aos pais; 

Em alguns casos a situação tem se agravado de tal maneira que o lar não passa de um:

  • HOTEL, onde os membros se encontram apenas para dormir;
  • POSTO DE GASOLINA, onde só vão para abastecer.
  • CAMPO DE BATALHA, onde só se encontram para brigar.

"Os problemas são muitos. Não é conveniente enterrar a cabeça na areia", diz o secretário-geral do Sínodo dos Bispos da Igreja Católica, o italiano Bruno Forte, comentando a respeito da consulta global que o Papa Fransisco lançou dia 05 de Novembro, e que deve abordar abertamente os problemas e desafios enfrentados pelas famílias modernas.

Por que tantos problemas?

Acredito que não é possível resumir num só ponto uma resposta a esta pergunta, mas gostaria de compartilhar neste artigo um dos muitos motivos de tantos problemas nas famílias.

“NÃO ENTENDEMOS QUAL É A FINALIDADE DO CASAMENTO E DA FAMILIA”

O que as pessoas desejam encontrar quando se casam e formam uma família? A resposta da maioria seria: FELICIDADE!  Todos nós ansiamos por sermos felizes, contudo esse alvo é o maior causador de conflitos, tensões e até mesmo ruptura em muitos relacionamentos. 

Por quê? Porque quando entramos em um relacionamento depositando sobre o outro a ideia, às vezes até a esperança de sermos felizes, estamos estabelecendo um padrão inverso.

Devemos desejar procurar e ter felicidade, mas a felicidade não deve ser o alvo e sim uma consequência gerada pelo objetivo certo.

E qual é o objetivo certo então? Conforme a Palavra de Deus, o objetivo certo é nossa MATURIDADE.

Deus criou o ser humano, homem e mulher, para que na complementação de ambos o caráter de Deus colocado em nós fosse alcançado.

“Criou Deus o homem à sua imagem, a imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gênesis 1.27)

A sociedade nos estimula a buscarmos no outro o que é que ele pode fazer em nosso favor.

Deus nos ensina a olhar no que é que podemos fazer pelo outro. E novamente isso requer maturidade.

Alguém disse: “O casamento não é o resultado do amor, é a oportunidade de amar”.

Quando alguém se separa diz logo: “Me separei porque eu não era feliz”, veja que o “EU” é quem aparece. Dificilmente alguém dirá: “Me separei porque não consegui fazê-lo feliz” (ao outro). 

O problema é que o foco está em nós mesmos. Queremos que as coisas girem ao nosso redor, que as pessoas sempre ajam de acordo com nossas expectativas.

Se mudarmos o foco para o outro, como recompensa seremos felizes, ao menos a maior parte do tempo.

Lembremos as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: “Há maior felicidade em dar do que em receber” (Atos 20:35)

Para que tenhamos relacionamentos saudáveis, incluindo nosso relacionamento conjugal e familiar, precisamos amadurecer e focalizar-nos no outro.

Norberto Obermann

Pr. Norberto Obermann

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