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Inversão de papéis
Pr. Norberto Obermann - 05/03/2014O Jornal “The New York Times”, dos Estados Unidos (janeiro 2010), publicou um relatório do Centro Norte-Americano de Pesquisas no qual revela que 22% dos casamentos americanos possuem a mulher como única provedora da família. Não temos dados como esses referentes às famílias brasileiras, mas o que vemos é que tal tendência tem se tornado cada vez mais natural.
O conceito predominante é: “Quem ganha mais, ou traz o sustento, é o que lidera”.
Essa situação tem produzido uma inversão na compreensão e no desenvolvimento dos papéis do marido e da mulher, no contexto do casamento. Essa inversão tem gerado um “cabo de guerra” entre os cônjuges, produzindo falta de segurança e esgotamento relacional, culminando, muitas vezes, em ruptura.
O que Deus, criador do casamento, tem a nos dizer a respeito do papel dos cônjuges?
Papel da esposa
Gênesis 2:18: "Disse mais o Senhor Deus: não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea".
A mulher foi criada para ser uma auxiliadora, alguém que fosse um complemento para o homem, ajudando a ser o que Deus deseja que ele seja. A mulher preenche os espaços vazios do homem. Não é propriedade do homem, é sua companheira. Santo Agostinho, que viveu no século V, disse: "Se Deus quisesse que a mulher governasse o homem, Ele a teria tirado da cabeça de Adão. Se Ele tivesse querido que a mulher fosse a escrava do homem, Ele a teria tirado dos pés de Adão. Mas Deus tirou a mulher do lado do homem, pois a criou para ser uma auxiliadora igual a ele".
A esposa deve fazer do lar um ambiente agradável, um lugar de paz e harmonia. Com sensibilidade e criatividade, deve sempre animar e fortalecer a liderança do marido, e nunca competir nem tentar destruir, enfraquecer ou eliminar essa liderança.
Papel do Esposo
Efésios 5:23 e 25: "Porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja. Maridos amai vossas mulheres como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela".
A verdade básica não é controle nem domínio, mas amor incondicional, perseverante, sacrifical, e, também romântico. Não deve exigir liderança, mas deve ter a iniciativa para amar e servir, pois a esposa e os filhos necessitam carinho, aprecio, valorização e atenção.
O esposo deve ser sensível às necessidades da família e rodeá-la de cuidados e ternura. Deve ser confiável, amigo, confidente e leal. Deve estar disposto a dar tudo o que for necessário para tornar satisfatória e feliz a vida da esposa e da família.
Uma vez analisados biblicamente os papéis de um e de outro, resta-nos compreender o que falta para fazer nosso casamento funcionar efetivamente.
O segredo está em Efésios 5:33: "Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito".
Nessa passagem, Paulo está dizendo que a esposa precisa de amor, e o marido de respeito.
Quando a esposa não se sente amada e o marido não se sente respeitado, cria-se um “ciclo insano”. Sem amor, que é a mais profunda necessidade da mulher, ela reage sem respeito, que, por sua vez, é a maior necessidade do homem. Sem respeito (a maior necessidade do marido), ele reage sem amor (a mais profunda necessidade dela).
Quando o rosa (que representaria a mulher) e o azul (o homem) se misturam, o resultado é o lilás, a cor da realeza, portanto, a cor de Deus.
Efésios 5:33: viver exige compromisso, tanto por parte de maridos como de esposas, que estão dispostos a viver a conexão entre amor e respeito.
Esta é a chave para uma mistura perfeita, homogênea, que reflete a própria imagem de Deus.
Pr. Norberto Obermann-
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