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As finanças são a espinha dorsal do Corpo de Cristo na terra

- 18/03/2010

 

Este capítulo deveria ser lido somente por cristãos sinceros, crentes verdadeiros e membros da comissão de ética das igrejas sérias. A moeda é a “espinha dorsal” da existência da sociedade e da igreja.
Enquanto eu escrevia, Natália chamou-me para assistir um culto de um grupo religioso sério, recolhendo a oferta para superar a crise de sua emissora de TV. Eu respondi para a esposa: “Está é a ‘espinha dorsal’ da sobrevivência da igreja séria. Infelizmente estes cestos no ginásio de esportes alugado pela igreja séria certamente recebem apenas moedas”.
A “espinha dorsal” da sociedade indígena na mata é a “moeda” da caça, pesca e da vida que brota na floresta. Se alguém defrauda a tribo indígena destas “moedas”, o efeito será o mesmo como foi a falência do sistema bancário dos EUA. Para a tribo indígena, pode significar o desaparecimento de sua população.
A viúva que perde sua única casa por falsas promessas de religiosos mentirosos, significava ser vendida como escrava em tempos passados. Em nossos dias é possível que os filhos joguem sua mãe na rua.
O empresário defraudado por um amigo, bandido, fiscal fraudulento ou por um religioso falso perde sua “espinha dorsal” e pode sucumbir. As finanças da empresa representam a “medula óssea da espinha” do empreendimento.
A medula óssea mantém-se em atividade intensa e ininterrupta para produzir células sanguíneas. Assim também o desfalque de alguma moeda, mercadoria ou o tempo desperdiçado pelos funcionários é uma ameaça a estabilidade da empresa.
As finanças de todas as instituições cristãs são a “espinha dorsal” do corpo de Cristo, que é a igreja. O religioso que traz moedas desonestas para a “medula óssea” vai causar “leucemia” ao corpo de Cristo. Leucemia surge quando a medula produz células de defesa em excesso. As “moedas” fraudadas matam as células vermelhas e o corpo de Cristo morre.

As moedas da igreja são o “sangue” do amor do povo de Deus

O religioso, tesoureiro ou presidente da igreja que rouba o dízimo e as ofertas do povo de Deus rouba o “sangue” dos doadores. Muitas vezes, eu dizia, com lágrimas nos olhos, aos nossos filhos que se alimentavam na mesa da casa pastoral: “Filhos, comam deste pão, sabendo que este é o amor de Deus doado pelos membros para manter nossa família”.
Com temor e lágrimas, tomei várias vezes um pedaço de pão caseiro, que uma senhora trazia por amor à família pastoral.
A fidelidade financeira de agricultores, empresários e trabalhadores, que entenderam a seriedade da oferta e do dízimo e realizaram uma importante obra na grande comissão de evangelizar o mundo, a começar por sua igreja local.
Aqueles que desestimulam com fraudes aos verdadeiros empreendedores espirituaias, roubando o povo com falsas promessas em nome de Deus, ficarão do lado de fora. Mt. 7: 22-23
O único pecado que fez Jesus se tornar violento foi o pecado contra o abuso das finanças na casa de Deus.
Diz a Bíblia: “... Jesus entrado no templo expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. Mt. 21: 12-13.
Imagino se Jesus entrasse num templo onde o líder religioso toma todo o dinheiro da bolsa de uma senhora. É óbvio que Jesus não entrou naquele “templo”. O que faria se Jesus entrasse no ginásio de esportes, onde se realizava um “culto”, num dia de inverno rigoroso e os líderes religiosos tomaram os calçados e 68 casacos das pessoas, porque o país se encontrava em uma crise e ninguém possuía dinheiro? O que faria Jesus se entrasse neste lugar, com seus anjos com espadas de fogo?



Pr. Mario Hort

 

Este Artigo foi escrito para o Jornal O PRESENTE de nossa cidade, cliquei aqui em Leia o Artigo no Site do Jornal

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