Ecos da Liberdade

Pai e mãe, avô e avó, vossos filhos carecem de informações para o comportamento no leito matrimonial. As meninas e as senhoras já casadas carecem de orientação para a vida sexual.

Os filhos homens precisam saber como lidar com uma esposa. Na rua lhes ensinam como tratar mulheres levianas ou as filhas desleixadas dos amigos do colégio e da faculdade. Eles aprendem a serem bons prostitutos, mas não como ser bons esposos, no seu leito conjugal. Ninguém ensina seu filho homem o que deve fazer nos momentos “acordados”, com a esposa na cama do casal.

Natalia e eu educamos quatro filhos e os entregamos para os seus cônjuges no altar, porém confesso que não lhes demos muitas instruções referente aos assuntos conjugais. É essa a razão pela qual escrevemos, pois é difícil dizer isso em palavras para os nossos filhos. Dê um exemplar “Lágrimas no leito conjugal” para suas filhas, filhos e para os netos, e talvez não sejam terroristas do leito conjugal (solicite-o grátis).

Atualmente os adolescentes e jovens recebem incentivos do governo para uma sexualidade “segura”, que se transforma em “incentivo” para a promiscuidade, desde a infância e adolescência. Logo, é óbvio que chegam à faculdade e já não há mais quem mude essa mentalidade. Por essa razão, professores e tutores precisam se esquivar dos assédios, de seus alunos (por um ponto na nota, o professor recebe olhares encantadores das mais lindas jovens...). Entendo, estamos no fundo do poço. A “Sodoma” da imoralidade tomou conta da educação familiar.

A originalidade da sobrevivência da raça humana foi deturpada. Tentamos resgatar o planeta terra, mas para que servirá, quando o leito conjugal o “berço da vida humana” caiu no poço da exterminação humana?

Instrua sua filha antes de se unir em casamento para que saiba se comportar no leito conjugal, e fale ao filho que deve tratar a esposa com respeito, amando-a segundo a Bíblia Sagrada. Ef. 5: 25.

Instruções do Código Civil Brasileiro antigo

Quando Natalia e eu casamos, o juiz da comarca de Campo Viera, Misiones, Argentina, leu todos os deveres do marido e da esposa. Eu já esqueci os deveres civis dos cônjuges argentinos, por isso fui ao cartório de casamentos e solicitei o Código Civil Brasileiro antigo, para conhecer os deveres conjugais dos bons tempos.

Art.233: O marido é o chefe da sociedade conjugal, função que exerce com a colaboração da mulher, no interesse comum do casal e dos filhos. Compete ao marido: I. A representação legal da família. II. A administração dos bens comuns e dos particulares da mulher que ao marido incumbir administrar...

Direitos e deveres da mulher: Art. 240: A mulher, com o casamento, assume a condição de companheira, consorte e colaboradora do marido nos encargos da família, cumprindo-lhe velar pela direção material e moral desta.

Art.231: Deveres de ambos os cônjuges: I. Fidelidade recíproca. II. Vida em comum, conjugal. III. Mútua assistência. IV. Sustento e educação dos filhos. Código Civil brasileiro antigo.

Deus é criador da vida conjugal, como os usuários do “aparelho conjugal” poderão obter o funcionamento perfeito com uso completamente ao inverso?

Os evolucionistas afirmam que o homem se transformou a partir do macaco, mas a própria macacada continua em sua ordem familiar e não se modernizou em nada. Porém, os homens com altos conhecimentos científicos e religiosos tratam de mudar os princípios ordeiros do comportamento humano e seu convívio em sociedade.

O único resultado que se pode obter, na inversão das ordens do manual do fabricante do casamento, serão lágrimas no leito conjugal e na família. Voltemos aos valores antigos da sociedade.

Mário Hort