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Atenção, tripulação, preparar para pouso - 2ª parte

Mário Hort - 28/04/2015

Chegando a Guarulhos (SP), o capitão comunicou da cabine de comando: “Atenção, tripulação, preparar para pouso”.

Encontrei o piloto ao sair da aeronave e entramos juntos para o aeroporto. Eu lhe falei do tema que estaria escrevendo, a começar em Guarulhos, e disse: “O senhor deu ordem à tripulação que os comissários preparassem os passageiros para o pouso, essa é a função da equipe, mas a tripulação do ‘voo para Düsseldorf’ da eternidade, somos nós, pastores”.

E expliquei: “antes de embarcar para Düsseldorf, eu fui chamado para visitar uma senhora idosa e ela apenas queria saber se, com problemas da idade, não podendo comparecer fielmente aos cultos, sua ausência seria considerada como infidelidade diante de Deus e de sua igreja (o que obviamente não é uma falha). Nós, pastores, somos a ‘tripulação de Deus’ para acomodar os passageiros para a eternidade e devemos cuidar deles até a morte”.

O piloto não falou muito, porém me acompanhou e ajudou a encontrar o hotel “Sleep fast - Durma rápido” no aeroporto de Guarulhos (quartos de 1,5x2), de onde escrevi, pois deveria aguardar durante oito horas, para embarcar a Düsseldorf.

Minha alma quase derrete de temor, angústia e preocupação, pelas almas que eu ainda devo preparar para o pouso na eternidade.

Nesse temor, antes de escrever essas linhas, tomei uma pequena coleção de livretos, com 16 temas, encontrei três senhoras fazendo a limpeza no hotel e lhes disse: “Vocês sabem que também estão no voo para Düsseldorf”.

Inicialmente elas ficaram perplexas, pois não sabiam do eu estivesse falando, pois não souberam o que aconteceu com o voo de Barcelona para Düsseldorf, que matou 150 pessoas que estavam a bordo.

Mas, logo as arrumadeiras do hotel entenderam que também as suas vidas irão terminar, diante da última montanha, quando nosso “voo” irá findar...

Enquanto eu falava, uma senhora no fundo de um dos quartos dizia em voz alta, e eu perguntei duas vezes se ela havia dito algo, porém só então entendi que ela glorificava a Deus, enquanto me ouvia falar as palavras da vida eterna para suas colegas.

Continuei falando para as arrumadeiras: “Eu já cheguei diante da última montanha. Minha vida deveria ter findado em minha cama, mas a esposa me acordou e com os filhos me levaram ao hospital e eu voltei, para ainda escrever”.

Que dia glorioso será esse, quando nos encontraremos com muitos daqueles, que estão lendo essas palavras de vida.

Muitos leitores irão se “preparar para o pouso”. Milhares de pessoas estão se convertendo, nascendo de novo, inscrevendo seus nomes no livro da vida por essa leitura. E então vamos nos encontrar no “outro lado da montanha”, na nova Jerusalém a Düsseldorf celestial.

Estou aguardando um encontro muito grande no céu, com todos os salvos por Ecos da Liberdade, que mal posso esperar este dia chegar.

Há poucos dias um homem telefonou quando saia do presídio e disse ao pastor Isai Marcelo Hort: “Pastor, telefono apenas para dizer que deixo o presídio e vou para a liberdade, como novo homem em Cristo, pois a leitura de vossos livretos transformou a minha vida. Eu quero me dedicar à jardinagem, após sair da prisão”.

Você não é salvo ainda, dobre os joelhos agora mesmo. Não continue a leitura antes de saber pela fé que seu nome está escrito no céu.

Mário Hort

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