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A “menor” lata da tinta de Deus em Curitiba? - 4ª parte

Mário Hort - 01/10/2015

Fomos fazer entregas em Curitiba com nosso veículo, mas sempre estamos a serviço da reportagem, com ou sem microfones e filmadoras. Recolhemos as experiências com a “tinta” que Deus derrama nos corações de crentes, ateus, agnósticos..., e encontramos campos coloridos dessa tinta, onde, antes das reportagens, jamais imaginaríamos encontrar a “tinta de Deus”. Nossa formação teológica, sem as pesquisas pelo mundo, jamais aceitaria a ação carinhosa de Deus que descobrimos nas reportagens. Transcrevemos aqui o que um piloto de voos internacionais nos relatou das experiências pela distribuição dos livretos que ele faz com sua esposa.

A menina Alex (nome fictício), de dois anos e oito meses de idade, lutando contra o câncer, em seus últimos dias de vida, solicitou que se lessem todos os “gibis do pastor”, pois, segundo ela, após ouvir a leitura do último livreto Ecos da Liberdade, Deus a buscaria para o céu.

Os familiares atenderam ao seu pedido e leram os livretos que eles possuíam. Porém, por algum motivo abandonaram a leitura diária, quando então a menina perguntou: “Não há mais gibis do pastor para ler?”. “Sim, existe mais um último”, disse sua mãe, referindo-se ao “O Amor de Deus I”.

“Então eu quero ouvir o último e receber ainda um abraço, então eu vou para o céu”. “De quem você quer um abraço?”, perguntou a tia. “De minha mãe”, afirmou.

Terminada a leitura, ela pediu o abraço, tomou o livreto em suas mãozinhas, apertou-o sobre o seu coração e partiu deitada sobre o colo de sua mãe.

“Creio que Deus, sabendo o melhor para Alex, resolveu antecipar a sua partida”, concluiu o piloto em seu relato. Não é essa uma das “menores” e mais belas “tintas” do amor de Deus?

A tinta de Deus sobre as crianças em Curitiba

Neide, a esposa do piloto, solicitou que ele nos relatasse outras três experiências de crianças que receberam os livretos: Bruna, uma menina do primeiro ano escolar, guardava com muito cuidado o livreto “O Amor de Deus I”, que ela sempre carrega consigo e o havia esquecido no colégio. (Todos os nomes são fictícios)

Certa noite, o relógio já marcava 22 horas, quando Bruna percebeu a falta do livreto. Não houve consolo para a mocinha, a mãe teve que ir até ao colégio para buscar o livreto. Por sorte da mãe, ela possuía uma chave do colégio e assim foi buscar o livreto preferido de sua filha.

Janete, uma colega do colégio, coleciona os livretos que ela considera os seus “livros de histórias”. Sua avó deve lhe fazer uma leitura destes seus “livros” todos os dias.

Flávia, outra colega das meninas, encontrou um hino no livreto “Quase não serve” que ela canta todos os dias. Sua turma recebeu a tarefa escolar de fazer um resumo sobre algo que eles considerassem de suma importância. A classe apresentou o que eles consideraram o mais importante no livreto “Quase não serve”.

Após transcrever os relatos, saí solitariamente com nosso veículo de São José dos Pinhais em direção de Curitiba, pela Avenida das Torres. As pistas estavam tomadas de luzes dos veículos saindo e outros entrando para a Capital, mas, eu sofria pela lembrança do quanto é difícil colocar um livreto de R$ 0,30 sobre o peito de uma criança que está morrendo. O que mais me comoveu foi constatar que quando havia poucos veículos na cidade, muitos ajudavam e, à medida que aumentaram os veículos, diminuíram as ofertas voluntárias e chegaram a uma única no mês anterior. Como pagarei e edição que estou preparando? Virá “tinta do céu” para pagar a impressão para a entrega gratuita?

Mário Hort

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