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Sair de casa é perigoso - 3ª Parte
Mário Hort - 10/11/2015“Sair da casa protegida pelo sangue do Cordeiro” é tolice que pode custar caro para o pastor que continua no ministério, mas “saiu” por falsidade; ao médico que se aproveita de falcatruas, ao agricultor que engana sua esposa, a esposa que trai o seu marido... Todos eles, cedo ou tarde, pagarão alto preço e serão pegos pelo terror.
Já era quase meia-noite no hotel em São Luís (MA), quando fui até o lobby para ouvir um pouco de música e relaxar, mas encontrei o jornal Impacial, de São Luís, e li o destaque: “Procura-se a prefeita”.
Tratava-se da prefeita mais procurada do Brasil (não citaremos nomes, nem datas). Ao lado da foto da bela prefeita de 25 anos de idade, o colunista escreveu: “Beleza não põe a mesa”. A prefeita estava foragida, foi “suspeita de fazer parte de esquemas de desvios de verbas da merenda escolar, da reforma de escolas, do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). As denúncias ganharam repercussão nacional”, publicou O Imparcial.
O colunista comentou: “Beleza e formosura não dão pão nem fartura’, seja como for: ‘beleza não põe a mesa’, mas abriu o apetite. E foi com apetite implícito e voraz que a jovem, bela, pobre, simples e corajosa aceitou disputar a prefeitura. A prefeita passou a usar as vantagens do cargo para extravasar. Esqueceu sua origem humilde de vendedora de leite para, ironicamente, desviar os recursos federais do leite, da merenda escolar e do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica. Ela traiu a confiança do povo que lhe foi dado por impulso, em nome de um ex-candidato e namorado ficha suja, que está preso”, afirmou o colunista.
Tornozeleira eletrônica para quem saiu de casa? Segundo o colunista do jornal: “A prefeita, que explorou o estilo sexy, solta e loira fatal perdeu a compostura e o decoro e pode ganhar uma tornozeleira eletrônica. Ela é a prefeita mais procurada do Brasil, por ser um dos casos emblemáticos da política municipal mal resolvida no interior do Maranhão”. “Sair da casa” é também abandonar a legitimidade, sensatez e a sensibilidade, e isso faz a pessoa fraudar o leite, a educação, a assistência médica... E configura genocídio do próprio povo de sua terra.
Estivemos em Brejo (MA), a 320 quilômetros de São Luís, e encontramos o idoso senhor José Mariano, que está quase cego por falta de uma cirurgia de catarata . Quantas “tornozeleiras” seriam necessárias para ajudar aos que “saíram de casa” para retornar ao caminho do bem em nosso país? Sentimos o calor do povo sertanejo, na sombra diante das casas de nossos ouvintes e leitores, no interior do Maranhão. É um povo maravilhoso, porque deve ser defraudado do leite, da educação e da assistência médica, por pessoas que “saíram de casa”, da casa da ordem, do respeito para com o suor e as lágrimas de nossa gente?
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