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A última hora no auditório Ecos da Liberdade - 3ª Parte

Mário Hort - 22/12/2015

Ocupando um dos últimos lugares do auditório, no exato lugar onde há tório, no exato lugar 42 anos estava meu primeiro escritório, na velha casa pastoral de madeira, eu ouvi a música cantada, com o título: ouvi a música “A Última Hora”. Naquele instante nasceu o presente tema:

Ao findar o labor desta vida,
Quando a morte a teu lado chegar,
Que destino há de ter a tua alma?
Qual será no futuro o teu lar?

Coro:
Meu amigo hoje tu tens a escolha:
Vida ou morte, qual vais aceitar?
Amanhã pode ser muito tarde,
Hoje Cristo te quer libertar.
Quando começa a última hora do futuro?

Não volta um único segundo da vida, não se pode retornar para mesma posição e nunca resta o mesmo tempo.

O segundo é único, a posição muda seu ângulo e o tempo se esgota, essa é a realidade de todos os mortais.

Não sabemos quando surgirá um raio, assim também não sabemos se haverá outro convite, caminho, ou uma nova chance para o futuro. Portanto a “última hora” pode ser agora e findar em segundos para sempre. Assim acontece com os estudos, a profissão, o casamento, e todos os caminhos da vida e da morte.

Escrevi uma carta Escrevi uma carta para minha noiva Natalia Weiss, à Argentina: “Em caso que eu venho, nós casaremos e embarcaremos para os estudos na Alemanha”.

A carta demorava três semanas para chegar. No exato momento quando Natalia acabava der ler a frase, o cunhado disse: “Lá vem o Mário”.

Minha noiva jogou Minha noiva jogou a carta a carta para um canto, caiu nos meus braços e a família começou a planejar nosso casamento.

Aquele foi o início da última chance para Natalia dizer “Sim” ou “Não”, para a vida conjugal com Mário Hort, que acabava de chegar do Brasil à Argentina.

A emoção foi tanta que eu esqueci de pedir a noiva em casamento. A sogra reclamou mais tarde, que eu não lhe pedi a mão de sua filha, pois a alegria que brotou com a chegada do noivo, não deu lugar para “rituais” de bons costumes. A partir daquele momento de chegada, foi necessário encaminhar o casamento civil, costurar o vestido de noiva, convidar os amigos para o casamento e matar o boi para a festa, que aconteceu em duas semanas.

Uma única palavra da noiva ou do noivo poderia haver cravado o fim da última hora, para a união conjugal de Mário e Natalia. Quase 50 anos após a chegada do jovem, um único “não” marcaria o fim, porém o abraço prolongado da noiva colocou o marco do começo da história, de uma grande árvore genealógica.

“O ponto de onde não se pode retornar”, não existe só diante da Garganta do Diabo, nas Cataratas do Iguaçu ou diante de algum precipício.

“The point of no return”, existe diante de uma bela jovem, com assédio encantador ou assédio encantador de um convite infernal na porta da igreja, do bar, ou diante do “Titanic” que está zarpando para sua primeira e última viagem.

O jornal em suas mãos pode ser o início da O jornal em suas mãos última hora, na graça de Deus e da paz celestial, que não termina nem mesmo na morte, por sua decisão e sua nova orientação que você pode tomar.

Mário Hort

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