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Até que a morte vos separe é válido em Florianópolis e em Joinville?

- 27/02/2011

 

Responderam à pergunta: “O casamento deve ser até que a morte nos separe?” Luiz, 40 anos, e Edson, 59 anos. Eles disseram: “Casamento sem compromissos para toda a vida não tem valor algum”.

Um homem de 35 anos de idade disse com uma voz triste: “Não sou a pessoa indicada nesse momento para responder essa pergunta. Mas, eu entendo que quando não dá mais, acabou”.  

Observamos esse homem parado sozinho debaixo da ponte, olhando para a água do canal que separa a Ilha do continente. Pedi que ele fizesse uma foto, com nossa câmera, debaixo da antiga ponte de Florianópolis. Seu olhar foi triste e seu estado emocional parecia abalado.

Silvia, 33 anos, disse: “Estou separada, mas vamos concertar nossa conduta e não mudar os princípios”. 

José, 50 anos, disse: “Ou mudamos de atitudes ou reformulamos a frase!”.

Rodrigo, 25 anos: “Quem consegue levar até a morte será feliz para sempre, conforme o exemplo de nossos pais e avôs”. 

Marcelo, 23 anos; Eleusa, 60; Fátima, 53; Rodinei, 28; Oséias, 29, e dois motoristas disseram: “Até que a morte nos separa é a única maneira correta de casamento”.

A senhora Pedrinha, de Xanxerê, que encontramos na estação rodoviária de Florianópolis, lamentava sua separação há cinco anos. Ela disse que não foi mais possível conviver com o alcoólatra. Rita Cássia, sua filha, de 17 anos, disse: “Não devemos concluir que todos os homens serão como foi o meu pai”. 

 

No Portal de Joinville

Encontramos o senhor Antônio, 35 anos, de São Paulo. Ele disse: “Não, não pode ser obrigatório ficar junto até a morte”. Mas, ao fazer uma foto, ele preferiu que minha esposa não aparecesse na foto, pois isso poderia lhe causar problemas, aparecer em foto com outra mulher, talvez ele não compreendesse que eu ficaria ao lado de minha esposa. No entanto, descobrimos que ele tomava todos os cuidados para preservar seu casamento. Parabéns!

Estava anoitecendo quando cruzamos diante do Portal de Joinville, pela BR-101, e não tivemos tempo para muitas entrevistas. Fui rapidamente ao ponto de ônibus do portal e perguntei para três pessoas: “Em Joinville ainda é válido casar-se com o compromisso de: ‘Até que a morte vos separe?’”.

Uma senhora de 40 anos de idade respondeu: “Minha mãe sofreu com meu pai até que a morte os separou. Eu me separei do meu marido antes, para não sofrer como ela sofreu durante toda sua vida”.

Tentei facilitar a pergunta para um homem com 50 anos de idade, que, com sua filha de 17 anos, estava esperando o ônibus, e ele me interrompeu dizendo: “Deixe-nos dar nossa opinião, antes de ouvir seus argumentos”, pois o seu ônibus estava chegando. Ele disse: “Creio que devemos analisar bem essa questão. Sua questão não é simples de responder”. Nesse momento chegou o ônibus e eles embarcaram. 

Os homens estão deixando marcas vergonhosas nos semblantes amargurados de senhoras de Xanxerê e de Joinville. Elas estavam traumatizadas pelos longos anos de sofrimentos. (2x0 contra nossa espécie masculina)

Pr. Mário Hort

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