Ecos da Liberdade

 

Seguimos publicando a entrevista do artigo anterior, com o pastor Gilberto Abadie, que encontramos durante as entrevistas de pesquisas em Assunção, Paraguai:

Mário: Gilberto, o que teria acontecido, caso a “Energia Celestial” não tivesse sido “instalada” na alma de seu pai”? Gilberto: Essa pergunta já nos fizemos com todos meus irmãos: onde estaríamos sem a decisão de nosso pai? Para minha família foi uma bênção tremenda, pois minha mãe e todos os meus irmãos receberam a salvação, também primos e tios receberam essa herança. Apesar das dificuldades que passamos, essa foi a melhor decisão que todos nós tomamos. Estamos agradecidos a Deus pela ação do Espírito Santo. 

A ação e transformação interna se demonstram pelo perdão e o amor sem segundas intenções. Digo isso porque em nossos dias se fala muito do Espírito Santo com demonstrações externas de emoções. Que também tem seu lugar correspondente, mas o poder do Espírito Santo que eu vi na vida de meu pai, que foi uma pessoa violenta e foi transformada, sendo hoje o pai que eu tenho agora, essa foi a “Energia Celestial” que ele recebeu. Ele não é uma pessoa muito preparada academicamente, mas com uma vida intocável diante de seus filhos, um homem manso e respeitoso, que se sacrifica pelos seus filhos. Essa é a obra da energia que emana do Espírito Santo. 

Mário: Vejo nessa história a obra de uma “subestação” da energia celestial da igreja, que mandou seus missionários para a cidade de Guarambaré. Eles instalaram os primeiros “cabos” da energia celestial na cidade e pouco a pouco as “luzes” começaram a brilhar em Guarambaré.

Quando Gilberto nasceu, já havia “luz da energia celestial” na alma de seu pai, pois ele aceitou a instalação destes “cabos” através dos ensinamentos de duas irmãs da igreja e assim elas conectaram a “Energia Celestial” à alma do irmão Francisco Abadie. Quando Gilberto nasceu, a casa já possuía essa “energia” divina. 

A mãe havia aceitado a energia celestial apenas para agradar o ex-alcoólatra, porém mais tarde a energia de Deus tocou também a sua alma, quando ela clamou ao céu, na angústia de morte certa, por seu filho Gilberto. 

Esse é um fato muito importante de nosso tema: o pai não pode receber a energia celestial para o coração de sua esposa, nem para os filhos. Todos devem conectar-se pessoalmente através de um pedido individual, que devem fazer para a “Itaipu Celestial”. 

Passados 31 anos, tenho o privilégio de receber num quarto de hotel o sobrinho que é pastor e capelão de um colégio em Assunção. 

Sua mãe teve que passar por momentos de fortes desafios, mas foi assim que ela conheceu a “luz da energia celestial”, com sinceridade. Então, sim, toda a casa foi iluminada por essa “energia celestial”, inclusive o quarto do hotel, onde Gilberto narrou a sua experiência.

Mário: Gilberto, essa energia celestial também trouxe algum “choque” para pessoas que não conheciam essa energia? 

Gilberto: No princípio da decisão de nossos pais, os familiares chegaram a nos perseguir, foi até necessário mudar para outro lugar por algum tempo, mas logo voltamos. Atualmente, quando eles estão em problemas familiares e conjugais, aqueles que foram contra nós, chegam para minha mãe e pedem conselhos, porque eles notaram a mudança e a bênção que temos em seguir a Cristo.

Mário: Evidentemente “Energia da Itaipu Celestial” causa choques, alguns até podem se sentir atingidos, dizendo: “O que aconteceu com nosso tio? Antes bebia conosco e agora só vai à igreja...”.

A Energia Celestial traz “choques” de cultura e convivência, mas quando alguma residência fica iluminada, todos vizinhos e familiares observam essa luz e então há uma grande admiração e muitos vizinhos e amigos também solicitam a “instalação” dessa energia em sua própria casa. 

Amigos leitores, vocês não têm ideia do que significa para mim estar sentado diante de um jovem de 31 anos de idade, um paraguaio de estatura alta, forte, saudável, com seu filho e esposa e servindo ao Senhor, porque o seu pai, um alcoólatra perdido, conheceu a “Energia a Itaipu Celestial”! É motivo de grande alegria estar em Assunção no Paraguai e perceber a “energia” com suas luzes brilhando sobre Guarambaré e os familiares de meu sobrinho e o quarto do hotel parece estar iluminado com a entrevista que gravamos, conhecendo, desta forma, um de nossos familiares paraguaios.