Ecos da Liberdade

Recordando o pastorado, a minha vida dos últimos anos, devo dizer que jamais seria possível sobreviver tantos anos, após o infarto, sem a presença e a ação dos anjos e Deus, em viagens de escritas e publicações de milhões de livretos. Deus enviou “homens-anjos” que foram mais importantes que uma visão de algum anjo, por alguns instantes, pois estes auxiliaram e o que deveria ser o “fim” tornou-se um grande ministério de literatura.

Quando falei ao Senhor em oração: “Senhor, por que me deixou vivo”? Não vieram anjos ao redor de minha cama no desespero da pouca força cardíaca, mas chegaram homens que, como anjos, entraram em ação, pois eu havia falado ao Senhor: “Não adianta que eu ainda escreva, pois não há dinheiro nenhum para pagar a gráfica”. Os anjos de Deus não podem fabricar moeda, nem em dólares, euros ou reais, essa parte deve ser feita por homens que ganham moedas em circulação do mercado.

E foi isso que aconteceu: dois dias após minha reclamação diante de Deus, por ainda estar vivo, mas sem nenhuma moeda para pagar o que eu ainda podia escrever, chegaram homens de verdade. O primeiro chegou para orar comigo agradecendo que eu fiquei com vida, e ajudou pagar uma parte de minha dívida na gráfica. O segundo homem chegou com sua esposa, se encontrou com o primeiro homem na porta de meu quarto de recuperação, e trouxe mais uma oferta para a literatura, e isso foi o início do que seria o fim do único ministério que posso realizar, que é escrever, mas os “anjos-homens” fizeram a obra, que com a edição deste tema deve ultrapassar os 2,5 milhões de impressos, após o dia que deveria ser o fim.Anjos não são somente as figuras com duas asas que aparecem e logo desaparecem.

Não, os “anjos” que eu conheci de tão perto, de forma tão forte, e de maneira sobrenatural, como “homens-anjos”, como gente que vinha de onde eu jamais esperava, somando com o ministério de Ecos da Liberdade. Quando cheguei ao momento mais terrível de minha sobrevivência, eu falei ao senhor em agonia de oração: “Senhor, para o trabalho espiritual o Senhor fez milagres, mas para mim, pessoalmente, agora que estou sem saída, o Senhor não tem auxílio algum?”.

No mesmo instante, enquanto eu assim clamava agonizado sobre a cama, chegou minha esposa, trouxe o número do telefone da pessoa que estava vendendo seu apartamento, “Minha Casa Minha Vida”, aqui em São José dos Pinhais (PR), onde estou escrevendo. Em 15 minutos, sim, apenas alguns minutos, pude fazer o negócio, vendendo uma propriedade que, por interferência de um anjo-homem, que me chamou de “tolo” porque como pastor nunca procurávamos possuir a casa própria, e me ajudou com aproximadamente R$ 2,3 mil para que eu adquirisse minha casa, há quase 30 anos, e com a venda desta casa foi adquirido o pequeno apartamento na região de Curitiba, e toda a obra que estava em agonia de morte se reergueu com a ajuda de alguns poucos “grandes homens-anjos”.

Precisamos de anjos de Deus? Sim, “anjos-humanos” que auxiliam na divulgação da PALAVRA. Desde o tempo da pedra, a escrita foi o veículo que Deus mais usou em toda a educação e história do mundo. Por essa razão é mais importante estar unido com “homens-anjos” que colocam a mão no arado para continuar com a escrita de infinitas experiências que tivemos com o mundo celestial, e transformou a vida de milhares pessoas em todo o mundo.

Pr. Mário Hort