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A bênção da fé monoteísta - A Confissão da Guanabara - 3ª parte

Mário Hort - 17/06/2014

O pastor Paulo Sérgio respondeu numa entrevista no Rio de Janeiro: “Sua pergunta me toma à 'queima roupa', mas eu vejo que a maior bênção é a confissão geopolítica de um só Deus, como nação brasileira. A parte negativa é que Deus não é levado a sério espiritualmente”.

Perguntei: “O que significa ‘confissão geopolítica’ em seu argumento”? Paulo Sérgio respondeu: “Sou reformado da aeronáutica. O termo 'geopolítico' significa a nação como um todo”. A geopolítica é a congruência entre grupos de estratégias adotadas pelo Estado para administrar seu território. Geograficamente temos o povo brasileiro devoto em um único Deus, mas espiritualmente a nação vive nos crimes, roubos e na violência. Os morros, como também os palácios dos governos, estão tomados de assaltantes e corruptos. Esse é o Brasil cristão geopolítico distante de Deus, próximo ao inferno. É uma lástima assistir à condenação e à prisão de autoridades, pessoas que deveriam exigir o bem, a ética, a moral por uma questão de consciência própria, devem ser condenadas, por corrupção ativa e passiva.  

O pastor Isai e a esposa Aline visitaram o Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, almoçaram com os policiais, e na mesma noite um policial foi morto com três tiros no rosto. Estas são as frequentes notícias dos morros, onde os cristãos foram degolados e jogados dos despenhadeiros. Séculos após o ato violento contra o Evangelho de Cristo, colhemos os frutos da violência em todo o país, e é preciso reconhecer o erro.

O único caminho para evitar o castigo do passado, que nos acompanha por gerações, é a confissão do pecado.Faça isso com sua família e você não pagará pelo sangue inocente derramado em solo brasileiro.

Na Grécia, 99% confessam sua fé em Deus. Visitamos Atenas, na Grécia, onde se diz que: “99% do povo confessa a fé em Deus, católica ortodoxa”. Porém, da janela do hotel tivemos a imagem, em plena luz do dia, de pessoas se drogando, numa rua no centro de Atenas. Duas vezes sofremos a tentativa de roubo no metrô, por cidadãos que costumam assaltar os turistas, para roubar suas carteiras. Só Deus foi capaz de fazer com que ninguém arriscasse colocar suas mãos em mim, mesmo quando eu fui trancado no metrô por quatro homens e havia poucos passageiros a bordo.

Chegando ao Rio de Janeiro, questionei ao recepcionista do hotel: “Qual seria sua confissão de fé nas últimas 12 horas de vida”? Após ouvir resposta, eu lhe disse: “Jovem, você escaparia da morte, porque não possui fé alguma. Trate de buscar sua confissão, o quanto antes possível”.

Em nossas entrevistas pelo Brasil e pelo mundo, falamos com mais de duas mil pessoas, tentando encontrar pessoas cristãs devotas, sinceras, tementes a Deus e cristãos convictos. Devemos dizer que não foi possível encontrar mais que 5% de pessoas com uma confissão de fé genuína, como a que tiveram os franceses que foram enforcados ou degolados na Guanabara.

Ao ler a “Confissão da Guanabara” eu fiquei admirado por sua convicção, com referências históricas e argumentos biblicamente fundados. É preciso que nosso povo volte à confissão de fé genuína como à que tiveram os primeiros protestantes que pisaram em solo brasileiro.

Mário Hort

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