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Os dois bodes da morte!

- 08/11/2011

Na Turquia, no ano de 2006, dois bodes conduziam um rebanho de 150 ovelhas. Suas pastagens não se encontravam apenas em verdes vales, junto águas tranquilas, mas entre roxas sobre montanhas e em lugares de difícil acesso. Ninguém sabe o que aconteceu, mas, de repente, os dois bodes tomaram o rumo em direção a um precipício de mais de 100 metros de altura.

Os dois bodes começaram a correr em disparada no caminho que levava ao abismo, e as 150 ovelhas seguiram, como de costume, aos seus dois fiéis guias. Quando chegaram à beira de um precipício, saltaram para o abismo e, sem nenhum motivo conhecido, se lançaram para o suicídio.


As ovelhas, confiantes em sua liderança de longa data, não tiveram nenhuma dúvida em seguir o exemplo dos “mestres” e também saltaram para o precipício. Morreram os dois bodes e todo o rebanho, sem alguém poder explicar a razão. Isso foi notícia em toda a Europa. 

Quando dois jovens dizem aos seus companheiros: “vamos visitar o prostíbulo esta noite”. É possível que não tenham logo 150 “ovelhas” saltando para o mesmo “precipício”. Mas, no final de sua caminhada, certamente terão levado no mínimo também 150 pessoas para este caminho da morte de famílias completas, pelo exemplo que deram, talvez até mesmo logo depois de um culto de sua igreja.

Quando dois adolescentes acendem o primeiro cigarro, diante de seus amigos, dois “bodes” saltam para um abismo, do qual, talvez, não mais conseguirão sair antes de um câncer pulmonar ceifar suas vidas. 

Mas, o pior é que certamente outras 150 “ovelhas” inocentes irão cometer o mesmo erro, pelo exemplo que parecia ser heróico no início.

Caminhando há alguns anos com minha esposa no centro de Hannover, Alemanha, observei muitos grupos de meninas caminhando juntas e fumando cigarros. Ao observar as muitas fumantes, brinquei com minha esposa e disse: “Aqui na Alemanha encontramos três meninas caminhando juntas e quatro estão fumando”. Exagerei por ver o exagero.

Quando dois jovens decidem sentar sozinhos junto a uma mesa, na calçada para tomar uma gostosa cerveja, facilmente podem se tornar, naquele momento, “bodes guias”, que estão dando os primeiros passos para “puxar” um rebanho de centenas de jovens para o alcoolismo. Você nunca sabe que ovelha fraca te observa e acha bonito o que você faz, e segue seu exemplo, que, para o “guia”, nem sempre é mal, mas para outros.

Os outros dois “bodes” jovens que se dirigem para sua igreja, talvez com uma bíblia a mão, dificilmente têm algum seguidor, a menos que, com muita paciência, insistam para alguém os acompanhar.

Passei minha infância e juventude em Curitiba. Aos domingos, dois jovens tentavam juntar um pequeno rebanho de jovens no pátio da igreja. Lembro que fiquei, muitas vezes, parado junto à antiga propriedade da igreja, olhando para a esquerda e para a direita da BR-116, onde fica a igreja, esperando que viesse ao menos mais um jovem. Na maioria das vezes, havia apenas dois rapazes e nove moças. Um jovem foi meu irmão Norberto Hort, hoje pastor em Bremen, na Alemanha, e o outro fui eu. 

A bíblia diz: “entrem pela porta estreita porque a porta larga e o caminho fácil levam para o inferno”. E há muitas pessoas que andam por este caminho.

A porta estreita e o caminho difícil levam para a vida, e poucas pessoas encontram este caminho. Mt. 7: 13 -14 


(História pesquisa de Isai Marcelo Hort - texto Mário Hort)

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